Jovens investem em cursos, mas ainda não priorizam idiomas
June 21, 2012 - No comments yetA pesquisa foi realizada com mais de 2.200 candidatos nos meses de fevereiro a maio, em que foi possível traçar o perfil do profissional brasileiro com respeito à preocupação com a formação.
O levantamento revelou ainda que os profissionais estão cada vez mais preocupados com o seu desenvolvimento profissional - 34% responderam que investiram, em 2011, em cursos de atualização ou pós-graduação, investindo de R$ 1.000 até R$ 4.999,00 no ano. Já 14% dos entrevistados afirmaram não ter investido em cursos de atualização no último ano.
Quando questionados sobre o interesse em estudar algum tipo de idioma, a maioria (55%) afirmou que não pretende fazer cursos de idiomas. Entre aqueles que pretendem aprender outra língua, 39% estudariam inglês, enquanto 13% afirmam que prefeririam estudar espanhol.
“A pesquisa revela que os jovens estão preocupados em fazer cursos de atualização, mas ainda falta que eles percebam a importância da fluência em idiomas. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente. Hoje já não basta ter fluência em um idioma, para alguns cargos é necessário fluência em até duas línguas estrangeiras”, afirma Fabiane Cardoso, coordenadora de Qualidade da Adecco Brasil.
Saiba quais são os dez erros mais comuns na redação do vestibular
June 9, 2012 - No comments yetFuga do tema, uso de clichês e letra ilegível estão entre eles.
Professores dão dicas para as provas.
Os professores sugerem que os estudantes iniciem a prova, pela redação. A recomendação é para que os alunos avaliem o tema, esbocem um rascunho, e só depois façam as questões de língua portuguesa. O descanso entre o projeto e redação propriamente dita, dá um poder de crítica mais apurado, segundo eles.
"Ler o tema, fazer um rascunho, ir para as questões e depois voltar à redação é a melhor forma de acertar. Assim como um pão que precisa de um tempo para crescer e ser fermentado", compara a professora Zezé.
O G1 ouviu a coordenadora de português e redação do Etapa, Célia Passoni; a professora de redação do Anglo ABC e Santos, Maria José Grisaro; e o coordenador do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento para saber quais são os dez erros mais comuns dos estudantes. Confira:
1) Fugir do tema:
Esta é uma falha constante que pode fazer com o que o aluno tire nota zero na redação, segundo os educadores. Para não correr o risco de cometê-la, a dica é ler a proposta e grifar as palavras mais importantes.
2) Errar o gênero do texto solicitado:
Este é o tipo de erro que também pode fazer com que o estudante zere na prova. Na tentativa de ser original, segundo Célia Passoni, o candidato chega a escrever uma poesia ou uma narração, quando o que se pede é uma dissertação. Prosa, de acordo com Maria José Grisaro, a professora Zezé, não significa escrever em forma de versos ou diálogos, e sim em parágrafos.
A principal característica da dissertação é a argumentação, ou seja, a defesa de uma tese. Já na narração, conta-se uma história sem ter a necessidade de apresentar explicações.
3) Usar um estilo de texto autoajuda:
“A dissertação não é um bate papo com o leitor e não pode ser interativa”, diz Zezé. Segundo ela, o candidato costuma utilizar uma estrutura linguística presente em livros ou e-mails com mensagens de autoajuda que incluem, por exemplo, a palavra “você.”
4) Apresentar argumentos frágeis, chavões e do senso comum (no caso das dissertações):
Uma boa dissertação – gênero de texto pedido na maioria dos vestibulares – exige argumentos e explicação sólidas e originais. Falsas generalizações como “lugar de mulher é na coisa”, “antes só do que mal acompanhado” ou "loiras são burras" não são considerados argumentos e só empobrecem o texto.
5) ‘Esquecer’ coesão e coerência:
As informações não podem aparecer jogadas no texto e têm de estar unidas. Também é fundamental não utilizar elementos contraditórios.
6) Errar a grafia ou concordância das palavras:
Frases desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros crassos, há perda de pontos.
7) Usar verbos no imperativo:
Expressões de ordem ou que representam conversa com o leitor, como “faça sua parte” não devem ser usadas. Desta forma, o vestibulando foge da discussão exigida na dissertação e joga para o leitor a responsabilidade de refletir.
8) Mesclar pessoas gramaticais:
Começar o texto usando ‘nós’, mudar para a terceira pessoa, e encerrar usando ‘eu’, é outro erro comum. Isto mostra que o aluno não segue uma ideia em uma linha única.
9) Usar coloquialismo, gírias ou clichês:
Evite-os, até mesmo, entre aspas. “Usar aspas como dizer ao leitor que o aluno sabe que é uma gíria, por exemplo, mas desconhece a norma culta”, diz Zezé.
10) Escrever de forma ilegível:
Seja cursiva ou de forma, letra legível é fundamental para a limpeza e compreensão total do texto. Ao errar uma palavra, a dica é para riscá-la e continuar escrevendo depois.
Se a Fuvest mantiver a tendência dos anos anteriores, a redação vai trazer temas abstratos que dão margem às discussões filosóficas e sociológicas, de acordo com os especialistas. Temas como essência humana, trabalho, amizade, cultura dentro da internet e representação por imagens já foram abordados. Assuntos relacionados a crise econômica, geopolítica ou meio ambiente têm menos chances de serem cobrados.